segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Indiana Jones e a Última Cruzada

(Indiana Jones and the Last Crusade, 1989)


"You are named after the dog!?"

Uma das melhores aventuras do cinema. Portanto, um dos filmes mais divertidos que já vi.

Traz uma grande mudança em relação ao predecessor, humorísticamente falando, visto que é o mais leve do que deveria ser apenas uma excelente trilogia.

Ainda não assisti o último da franquia, mas não fiquei muito animado com o pouco que vi.

Aqui temos mais uma grande atuação de Harrison Ford, mostrando uma faceta desconhecida do personagem-título. Um lado mais sensível, frágil, em razão do relacionamento com seu pai, interpretado magistralmente por Sean Connery, o eterno 007.

Aliás, esta revela-se uma interessante "piada interna", já que a idéia da criação do personagem originou-se de um pedido negado do diretor Spielperg de dirigir um filme do espião britânico.

Os demais coadjuvantes estão muito, muito bem.

A trilha sonora é memorável, cortesia do mestre John Williams.

E a direção é fantástica. Afinal, esse filme é mais centrado no humor, mas seu grande trunfo é que as risadas não diluem a tensão causada pelas ótimas cenas de ação.

Ah, como é bom assistir cenas de ação que não são filmadas durante um terremoto... Sim, hoje em dia as cenas de ação são tão trêmulas e indistinguíveis que essa é a única explicação plausível.

Primeiro filme assistido no ano com muito prazer, obrigado.

5/5

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quando os tradutores têm razão... Ou não!

Quem nunca reclamou de títulos de filmes mal e porcamente traduzidos. Do óbvio Closer – Perto Demais ao estúpido Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, no original). Esse ano, por exemplo, teremos Amor Sem Escalas (Up in the Air) e Direito de Amar (A Single Man). Por que, meu Deus, por quê!?

Alguns casos, no entanto, revelam-se escolhas acertadas. Como o sensacional Sangue Negro (There Will Be Blood) ou o clássico Crespúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard).

Aliás, as traduções antigamente eram o supra-sumo da criatividade: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall), Os Brutos Também Amam (Shane), Assim Caminha a Humanidade (Giant), A Primeira Noite de Um Homem (The Graduate), Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch), Três Homens em Conflito (The Good, The Bad and The Ugly), entre outros.

Nem todos necessariamente bons, tenha em mente.

Em Portugal também tem umas boas pérolas como Uma família à beira de um ataque de nervos (Little Miss Sunshine) ou Todos Bons Amigos (The Goodfellas).

Interessante que alguns ficam melhor aqui do que acolá, e vice-versa.

Talvez seria melhor se houvesse um intercâmbio entre os tradutores de ambos os países.

O cinéfilo agradece.